Abaixo a obesidade

Há mil motivos para querer vencer esse mal.
Entenda o que é ser obeso e o que fazer para deixar de ser

Pode parecer exagero, mas é verda­de: em vários países e inclusive no Brasil, nota-se hoje uma espécie de epidemia de obesidade. O número de pesso­as muito acima do peso aumenta a cada dia, sem que isso signifique que elas estejam mais bem nutridas. Pelo contrário. O consumo de guloseimas hipercalóricas e nada nutritivas, combinado ao sedentarismo, é o principal vilão da história. Os confortos do dia-a-dia contemporâneo também colaboram nega­tivamente. Deixa-se de emagrecer ao pegar o elevador em vez de subir pela escada, ir de carro em vez de caminhar, colocar a louça na máquina em vez de lavá-Ia. Até o controle remoto nos impede de andar até a televisão para mudar de canal.






O que fazer para sair das estatísticas dessa epidemia, ou melhor ainda, nem se deixar atingir por ela? Em primeiro lugar, informar-se. Depois, ter determinação para aplicar o conhecimento à sua vida. Veja aqui o básico do que você precisa saber.

Como se engorda?
Embora muita gente jure que engorda por problemas de metabolismo, poucos casos realmente são assim. Existe a predisposição hereditária, essa sim mais comum. Mas é cla­ro que, para descobrir se a genética ou algum distúrbio influencia sua alteração de peso, deve-se ir a um especialista.

Em geral, maus hábitos alimentares e falta de exercícios fazem engordar. A fórmula é muito simples: engordamos quando consumimos mais calorias do que gastamos. E essas calo­rias "a mais" são o saldo de lanchinhos fora de hora, beliscos em frente à TV, ataques desen­freados à geladeira e todos os outros momen­tos de pura gula, em que se come por impulso, prazer, ansiedade, menos por fome.


Se comer 2.000 calorias e gastar 1.500, essa diferença de 500 vira reserva. Principalmen­te, reserva de gordura. E de reserva em reserva, caminha-se rumo ao sobrepeso e, sem nenhum controle, à obesidade. Ou seja, não há como se manter magro sem um equilíbrio diário de consumo e gasto de calorias.

Peso normal - Acima do peso - Obeso
Quer saber em qual dessas classificações você se encontra? A margem de peso considerada normal para cada um é facilmente calculada pelo IMC, ou índice de massa corpórea. A fór­mula leva em conta também altura e permi­te saber se o seu peso atual encontra-se na faixa normal, de sobrepeso ou de obesidade:

IMC = peso (kg) I altura2 (m)
Assim, o índice de massa corpórea é igual ao peso dividido pela altura elevada ao qua­drado. Por exemplo, uma pessoa com 72 kg e 1.63 m de altura tem um IMC de 27 kg/m2, pois como 1,63 x 1,63 = 2,6569, a fórmula fica 72 / 2,6569 = 27. Este valor encontra-se na margem de sobrepeso.

Entre 18,5 e 24,9 kg/m2: peso normal
Entre 25 e 29,9 kg/m2: sobrepeso
A partir de 30 kg/m2: obeso

Por que emagrecer?
A resposta é simples: para ser saudável. Quem mantém o IMC dentro da faixa da normalidade tem menos risco de desenvolver doenças car­díacas e outros males. Além disso, a qualidade de vida da pessoa magra é maior inclusive no que diz respeito aos relacionamentos sociais e à auto-estima. Sentir-se bem consigo mesmo é uma das conquistas do emagrecimento. Para que a perda de peso e o conseqüente ga­nho de saúde ocorram, porém, deve-se ter em mente que se trata de um processo gradual, que pressupõe uma transformação definitiva na forma de se relacionar com a comida e com o próprio corpo. Ou seja: esqueça a idéia de perder uma quantidade enorme de peso em pouco tempo e achar que conseguirá manter essa mudança. Sem modificar o estilo de vida e o tipo de comida que consome, o velho peso voltará tão rapidamente quanto foi elimina­-do. Assim, é preciso compreender que:

1) Não existe fórmula mágica.
Dietas radicais não funcionam Emagrecimento rápido e sem grandes esforços são a promessa das ditas "dietas milagro­sas". Dieta da sopa, das proteínas... Quem nunca tentou uma dessas? O problema é que qualquer regime alimentar excêntrico, com pouquíssimas calorias ou que corte por com­pleto um determinado grupo de alimentos será dificilmente seguido para o resto da vida. E, pior, não faz bem à saúde, já que equilíbrio e moderação são as chaves da alimentação saudável. Resultado: essas dietas só provo­cam um ciclo de engorda-emagrece-engorda de novo, o famoso efeito sanfona.

2) Emagrecer com saúde = Alimentação balanceada + exercícios.
Um plano alimentar equilibrado, de preferên­cia com a orientação de um nutricionista, so­mado à prática regular de exercícios físicos é o caminho mais seguro para um emagrecimento definitivo e saudável. Pode-se traduzir essa "segurança" em uma perda de 0,5 a I kg por se­mana, com ingestão de cerca de 1.200 calorias por dia (valor mínimo recomendado).
A alimentação balanceada é rica em grãos integrais, legumes, verduras e frutas e pobre em gorduras, sal e açúcar. Quanto às atividades físicas, o ideal é realizá-Ias de 3 a 5 vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos -, também sob orientação especializada de pro­fessores ou instrutores, para que os limites de cada corpo sejam respeitados. Os exercícios aeróbicos, como caminhada, natação e dança são especialmente benéficos.








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Água 100% Saúde

Água 100% Saúde